terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alguém está olhando

Break point contra, tennis lover.
O cara do outro lado está só passando bola, esperando você errar.

Nervoso, você decide que tem que ir para as linhas.
Do lado de fora, os secadores observam.

"Tá com o braço encolhido. Hum hum."

Você sabe que precisa desse ponto.
Agride.
Bate uma paralela funda, junto à linha, vencedora e, pronto para soltar aquele 'vâmo' preso na alma, escuta o adversário gritar FORA! e apontar aquele dedinho salafrário.

Você viu que a bola foi boa.
Todos os de fora viram.
Mas ninguém quer falar nada. Não vão se meter na marcação. A quadra é dura, não deixa marca e, lá na praça, guerreiro, não tem o challenge.

Depois da confusão, das desconfianças e da certeza de que não se voltará atrás no ponto, você perde um jogo que sabe que poderia ter vencido.

Mas você venceu.
Só que não sabe.

Vitória moral




"O que fazemos em vida ecoa na eternidade." Maximus Decimus Meridius 








A frase do gladiador, que não é o Kléber, é uma máxima ética.



Serve para todas as ocasiões, inclusive no tênis. O que você faz em quadra revela um pouco do que você é, my friend TL. E fica registrado.

Se você foi justo e educado e seu adversário foi o contrário disso, tendo vencido o jogo, ele perdeu o respeito. Já você, tendo perdido um, ganhou o outro .

Alguém sempre está olhando e, vendo, julgando.



Cuidado


Vejam o Nadal.


Apalpou o Juan Monaco.

Achou que ninguém estava observando essa bola fora.

Ou bola dentro.

Você é quem julga, tennis lover.

Ui!




fonte: Facebook Tenisbr

Nenhum comentário:

Postar um comentário