quinta-feira, 2 de junho de 2016

Vamoooo!!!

Quem não gosta do Guga
Bom sujeito não é
É ruim da cabeça
Ou doente da mão.

Rimou?
Não.

Mas, é isso aí mesmo.

O cara, pra não gostar do manezinho, tem que ter algo de estranho no juízo ou não tem coordenação motora para entender que o Guga é um querido gênio da raquete.

Hoje o Guga foi nomeado embaixador do Tennis Hall os Fame. 

Simplesmente o nome que vai representar a cultura deste esporte frente ao mundo, em nome dos melhores, divulgando a prática da modalidade a todos, tennis lover.

Vamoooo!!!

C'mon!

Leia mais aqui (Veja).

segunda-feira, 2 de março de 2015

Atacou novamente

Difícil não é o tênis.
Difíceis são os tenistas.

Tem um jogador, tennis lover, que a gente tenta de todos os modos se aproximar e ser amigo.

Bruxo, irmão de quadra, sabe.

Mas, é quase impossível.

Esse mesmo cara já discutiu com vários, vários da nossa turma.

Um deles está hoje em Floripa. Gente fina! Mas, foi ofendido pelo nosso herói por causa de um ponto duvidoso. Pode isso?!

Outro, aqui da capital da gauchada, esquentou com uma agressão dele, acho que uma bolada. Não foi por menos. Quase saíram no braço e agora nem se falam. Foi insolente com outro tenista, um senhor, por duas vezes na frente de todos. Armou um papelão quando eu e outro tenista brother entrávamos em quadra num dia de confraternização, quando um amigo nosso se despedia para ir à Rússia. (leia aqui no link que há uma menção ao comportamento inadequado).


Bom, mas vamos parando que a lista é longa.
E só aumenta.

Hoje, o espaçoso atacou novamente.

Jogamos juntos e já não foi agradável. É ruim o cara estar errando e ficar tentando corrigir o parceiro que também erra e se inibe quando cai o desempenho da dupla.

É uma falta ética no mundo do tênis de rua.

Outra falta ética é ter vaga apenas para um no jogo seguinte, sua dupla estar de fora e você se escalar para entrar, tennis lover.

É tipo cartão vermelho moral!

Se tem você e seu colega fora, deve-se conversar e normalmente, no nosso grupo, se decide quem entra na sorte do par ou impar. Pois, nosso amigão se escalou para jogar. Perguntei “nem um par ou impar?”

Ele disse que não, na cara dura.

Entrou para jogar. Sob protesto, alegou que tinha compromisso e sempre dava lugar a todos e por isto tinha razão.

Rodou em lógica, né?!

Sobre a pretensa bondade, todos sabem que ele dá lugar quando não quer ou não pode jogar. Que ele é arrogante e vazio. Tão vazio que só tem a própria imagem distorcida de si mesmo diante dos olhos.

E por isto, não enxerga ninguém além do ego.

Não pode ser educado e cortês como todos são porque ele acredita ser diferente de todos, privilegiado e merecedor. Por isto, sentindo desgosto com a atitude, fiz críticas provocativas ao meu amigão que respondeu com ofensas em cascata e decretou que eu não aparecesse mais na quadra.

É de rir... Mas, prefiro lamentar. Rindo.

Não dei importância porque não é importante. Gente assim não é importante. Porém, o registro fica como observação de como nos comportamos às vezes, por nada. Por causa de um esporte. Na várzea, acontece.

Um verdadeiro companheiro que via de fora desde quando jogávamos um set que perdemos, percebeu que o desprestígio ainda teve um agravo.

“Pô, eu vi tu incentivando ele o jogo todo, falando com ele, que tava mal, dando moral pra ele e aí ele te fez essa sacanagem!”

Pois é, Tennis lover.
Se na sua turma da pracinha tem alguém assim, não esquenta.

É ruim. Só não faça igual. Essa é a moral da história. 
Difícil não é o tênis.

São os tenistas.

C'mon!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O bracinho de grilo

Em 56 minutos não dá para ir nem de Porto Alegre a Osório com pista livre na Freeway, tennis lover!

Para falar a verdade, neste tempo, às vezes não se anda algumas quadras na espremida capital gaúcha.




Oigalê, trânsito entupido, tchê!





Mas, em 56 minutos, Federer conseguiu socar um placar de profissional contra amador em Andy Murray em Londres no ATP Finals.

Pneuzito e escovadinha: 6/0, 6/1 pra cima do escocês.

Sim, porque quando perde não é, não foi nem vai ser britânico, nem aqui nem em London, mister!

Que isso...




O Federer, bracinho de grilo...






O braço esquerdo do suíço não parece uma perninha de grilo se comparado ao direito?!



Bom, voltando, o Federer bracinho de grilo segue rumo ao título.



Andy Murray foi chorar na cama que é lugar quente.





@andy_murray·21 mins21 minutes ago
I will work as hard as I can through the off season and get back to my best level for the beginning of the new year...sorry
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C'mon!

link: ATP, BBC
imagens: ATP, Getty Images, educastro, clicrbs

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Procura-se

Se você achar este homem em alguma quadra de tênis de Porto Alegre, não faça escândalo, tennis lover.

Você vai ficar frio e, discretamente, vai ir até ele.

Pegue do seu bolso R$250,00 e entregue a ele, sem alarde.

Ele vai ir até a raqueteira dele.
De lá, vai tirar uma raquete em ótimo estado.

É uma Babolat Pure Drive.

Ele vai entregar esta raquete a você, vai agradecer, vocês vão se cumprimentar.

Pronto.
O negócio estará fechado.

Você terá comprado a raquete dele.

Mas, se isto parecer mirabolante demais, ligue para o telefone (51) 9966 2245 e fale com ele para acertar a trampa.

Ah, o nome dele é Ronaldo.

Boa sorte e bom negócio.

C'mon!

terça-feira, 13 de maio de 2014

Na próxima gineteada

"São gritos de "bamo, cavalo"
toca, toca, êra, êra."

É como cantam os Serranos aqui no sul do Brasil, tennis lover.

Aos gritos de 'bamo, cavalo' o primeiro Panga's Open de Tênis da La Hire foi definido há semanas.

Mas, como não temos compromisso algum em informar algo tão irrelevante ao nosso prestigiado público, só hoje estamos divulgando o resultado deste torneio prá lá de bagual.

E ficou assim:









Dante Bertoglio, cavalo dourado e campeão do Freio de Ouro.
















Evaldo, cavalo de prata e vice na cancha reta.











Relinchando por fora, cansado e com fome, Felipe Medeiros, cavalo de bronze na redoma.







O resto foi pastar para ver se melhora o coice na próxima gineteada.

C'mon!!

fotos: Gabriel Hennig, letras.mus

quinta-feira, 27 de março de 2014

O zaino da pracinha

"Eu tenho um cavalo zaino, que na raia é corredor.
Já correu quinze carrreiras, todas quinze ele ganhou..."

É bom esse cavalo do Sério Reis, tennis lover!!

Não é bem o caso dos pangarés que jogam na La Hire Guerra, em Porto Alegre.

Isso mesmo, pangarés.

É como a gente se trata.


Um mais matungo do que o outro.


Mas, agora, um torneio vai decidir quem é o menos pior na raia do tênis.
O zaino da pracinha.

Começa amanhã e só Deus sabe quando termina, o Primeio Panga Open La Hire Tennis Plaza.

Credo!

Pelo nome e pela arte
até parece coisa importante...

Você não acredita?



A loja Aguiar Esportes, de Gravataí acredita!


Tanto que forneceu as bolas que serão coiceadas nos jogos.






A empresa Frijet também confia!


E bancou as camisetas exclusivas que vão vestir as montarias.



Serviço

Primeiro Panga Open La Hire Tennis Plaza (torneio entre jogadores e amigos da La Hire Guerra)
Jogos de simples ao longo deste fim de semana, iniciando amanhã.
Na La Hire Guerra, bairro Três Figueiras, em Porto Alegre. (os jogos são intercalados e não vão impedir o uso da quadra, que é municipal, pelo público).
Em caso de chuva, os jogos são transferidos para outra data.

Você pode acompanhar pelo Facebook em La Hire Tennis Plaza.

Também estão abertas as inscrições para o Torneio de simples do Parque Tenístico Montaury (Caixa d'água da 24 de Outubro.) Elas devem ser presenciais, no parque, dia 29/03/14, das 14h às 17h.

C'mon!

imagens: kboing, frijet, Joás Aguiar

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Na quadra dos incrédulos

Jogar na quadra pública é ser meio da periferia do tênis.

Por mais que o esporte tenha se popularizado, ele ainda é tratado como modalidade de elite por algumas pessoas.

Experimente ir jogar um torneio num clube tradicional, tennis lover.

Quando perguntarem de “onde você é”, experimente dizer que você não tem clube ou joga na pracinha.

Pronto, você será colocado no chinelo!

Puro preconceito.

E preconceito, se derruba com atitude.

Foi com humildade temperada com garra e coberta de bom tênis que os nossos amigos Gabriel Hennig e Cezar Zucchi (camisa cinza) foram vice-campeões da Segunda Classe das duplas masculinas na Copa  de Verão do Leopoldina Juvenil, a catedral do tênis de Porto Alegre.

O Gabriel e o Zucchi jogam na La Hire Guerra, a nossa quadrinha de saibro, pública, de piso cascudo, onde todos se enfrentam e se ajudam, treinam juntos, corrigem uns aos outros e evoluem em conjunto.

E torcem unidos.

A galera da La Hire foi em peso ao Leopoldina fazer barulho, abraçar os companheiros e mostrar que estamos aí, na batalha pelos troféus do tênis amador.


Foi a periferia ocupando o centro.

 
 
 
Uma paralela vencedora na quadra dos incrédulos.



C’mon!


 

Fotos: whatsapp  

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Entrevista com um ex-vampiro

Tem um companheiro nosso que anda meio sumido das quadras, tennis lover.

E muito se tem especulado sobre as razões, já que o cara praticamente batia ponto no saibrinho com a turma.

Para saber, resolvi conversar com ele, que autorizou botar esse papo aqui no blog, já que pode servir de reflexão para pessoas em outros lugares onde o Tênis de Rua é lido.

TR - O que afastou você da quadra? 

- Um cansaço acumulado. Físico, mas principalmente mental e emocional. 

TR - Como assim?

- Eu vinha jogando quase que diariamente há 1 ano e 9 meses. Isto desgastou um pouco o físico e eu precisava parar. Os jogos eram sempre com os mesmos companheiros, praticamente. Foi ficando previsível, rotineiro, perdendo um pouco da graça, até porque o comportamento repetitivo em algumas coisas foi ficando desagradável. 

TR - É o cansaço emocional... Mas o que houve de concreto?

- Sim. Certas coisas que, sendo insistentes, não ficaram e não ficam bem. Por exemplo, falar mal de um colega presente ou ausente, julgar com precipitação seu modo de agir, mordacidade constante em comentários, excessos de vaidades, agressividade, isolamento de um ou outro que age diferente ou pensa de outra maneira ou não joga tão bem quanto os mais competitivos. Isto tudo foi deixando o dia a dia estranho e ir jogar foi ficando sem aquela alegria de antes.

TR - Mas você não acha que isto é normal entre amigos, ainda mais adultos e no meio esportivo, esta jocosidade às vezes mordaz? 

 - Claro que sim! É normal. O que não é normal, para mim, é ter se tornado insistente. E não estou dizendo que era comigo! Pelo contrário. Não me senti incomodado com algo dirigido a mim, especialmente.



TR - O que aconteceu, então?!

- Aconteceu que eu estava tomando parte em algo que eu não gosto muito. Não sou bem assim como eu andava. Não estava gostando de ser eu a participar de comentários, fofocas, juízos falsos, brincadeiras agressivas. Eu estava meio irritado com tudo e só percebi que a rotina jogando e estando no meio de certos comportamentos é que estava me deixando incômodo. Não sou um vampiro que se alimenta disso. Sou um ex-vampiro. Mas cada um faz o que quer, diz o que quer, vai onde quer. Eu gosto de todos os companheiros do tênis. O que eu não gosto é do que eu estava fazendo e resolvi dar um tempo para pensar e mudar. 



"...falam demais 
como primeiro esporte 
e colocam o tênis 
como segundo."




TR - Alguns pensam que você foi impedido de jogar... tipo, pela mulher... (risos)

- Cara, normal pensar isto. Especialmente quem já teve alguma experiência neste sentido. Não é o meu caso. Minha mulher é sensacional nesse negócio do tênis. E em outros também! (muitos risos) Ela é quem me botou pra jogar quando nos conhecemos. Foi comigo bater bola até eu conhecer parceiros para jogos. Acompanha o circuito comigo, vai jogar comigo quando pode. Nos torneios que joguei, ela estava lá e vai continuar estando. Ela mesma está estranhando eu estar mais em casa. Não foi ela quem me impediu de jogar. Fui eu mesmo. Mas, cada um cria sua fantasia. Se espalharam isto mais do que por brincadeira sem querer saber de mim as razões, então confirmam o que eu disse: falam demais como primeiro esporte e colocam o tênis como segundo. 

TR - O que você gostaria de dizer aos companheiros? 

- Nada em especial. Eles não tem muito o que fazer. Não pretendo que acreditem em mim, que concordem ou mudem comigo. Eu estou cuidando de coisas diferentes do tênis e posso voltar a jogar quando eu quiser. Se eles quiserem jogar comigo, ótimo. Por que eu quero jogar com eles. O que não quero e vou procurar não fazer é repetir comportamentos que acho inadequados eu ter em um grupo de amigos. Mas isto sou eu, somente eu. 

Aí está, tennis lover.

C´mon!

imagens: refricultural, istoegente

sábado, 9 de novembro de 2013

Que nada!



Do nada, Deus criou o universo.


É bem provável, pois do nada, muita coisa ocorre, tennis lover.


Ou quase do nada, sem combinações prévias ou arrajnos exatos, meio que por acaso, na falta de um conjunto de razões mais claras para explicar.

Assim, do nada, uma reunião que se pode chamar de festa foi organizada na La Hire Guerra, nossa quadrinha pública na zona norte de Porto Alegre.

Do nada, ou melhor, de apostas de brincadeiras que quase sempre dão em nada, O Cezar Zucchi resolveu que hoje levaria algumas cervejas para um happy hour entre os amigos no parque.

Comunicou a turma e, do nada, o Márcio (foto ao lado) resolveu contribuir.









Falou com um cliente de relações comerciais, o Super Center Pan, aqui da capital, e esta empresa deciciu que gentilmente daria salsichões e pães para o grupo.




Então, meio do nada, já tínhamos um pequeno churrasco sendo organizado.

Sem pedir nada em troca, o Joás garantiu o carvão.


O Ribas e o Reinaldo (na foto, de preto), a churrasqueira.





O Gabriel, o chimarrão.

E você acha que já estava bom, tennis lover?

Calma que tem mais.

O Evaldo e o Paulinho, excelentes cozinheiros profissionais que trabalham com comida japonesa, levaram sushi.

Isto!

Simples assim.

Do nada, sushi de entrada para o assado que viria no fim de tarde desta sexta-feira (08) com sol e calor em Porto Alegre.

E no meio disto tudo, nada melhor do que jogar o agradável tênis que a todos reúne lá na quadrinha.

Como se nada fosse.

Uma reunião casual, aparentemente.

Como se do nada surgissem as amizades.

Que nada!



Ela nasce de tolerâncias, de compreensões, de companheirismos.

Nasce por um motivo menor em favor de um maior.


Para nós, jogar tênis é nada.
Amizade é tudo.



C'mon!

fotos: Tênis de Rua


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hein, o quê? Eu não!

O Gabriel é o melhor tenista da nossa turma.

Ganhar dele não é fácil.

Mas, outro dia, o Evaldo e eu, socamos um 6/0 nele e no Paulinho.
Inconformado com o pneu, o Gabriel apostou uma Coca-Cola conosco num próximo set.

Vencemos novamente (7/5) e bebemos refri geladinho na conta dele.

Só que o Gabriel é competitivo, tennis lover.

Quando se joga, não se faz isto para perder.
Nem no par ou ímpar.

Então, o Gabriel, dias depois de pagar a Coca, apostou de novo, tendo o Joás como parceiro, contra o Evaldo e eu.

Bom, perdemos e ontem pagamos o refri para os dois. (foto)

Hein, o quê?

Ganhar do Gabriel não é fácil.

Até minha mulher falou

"- O Gabriel? Ele treina no clube e joga campeonato e perdeu de zero pra vocês?!!"
                                                                                                                                                           Esquerda para direita: Gabriel, Evaldo, Charles, Joás
Fez rir.

O Gabriel dizer que perdeu, ainda mais de 0, também não é mole...

"Hein, o quê? Eu não!" 

É o que ele diz, brincando, é claro, quando se toca no assunto.

Mas, no fundo, pneu deixa marcas, tennis lover.

C´mon!


foto: Cezar Zucchi, tesacom