segunda-feira, 2 de março de 2015

Atacou novamente

Difícil não é o tênis.
Difíceis são os tenistas.

Tem um jogador, tennis lover, que a gente tenta de todos os modos se aproximar e ser amigo.

Bruxo, irmão de quadra, sabe.

Mas, é quase impossível.

Esse mesmo cara já discutiu com vários, vários da nossa turma.

Um deles está hoje em Floripa. Gente fina! Mas, foi ofendido pelo nosso herói por causa de um ponto duvidoso. Pode isso?!

Outro, aqui da capital da gauchada, esquentou com uma agressão dele, acho que uma bolada. Não foi por menos. Quase saíram no braço e agora nem se falam. Foi insolente com outro tenista, um senhor, por duas vezes na frente de todos. Armou um papelão quando eu e outro tenista brother entrávamos em quadra num dia de confraternização, quando um amigo nosso se despedia para ir à Rússia. (leia aqui no link que há uma menção ao comportamento inadequado).


Bom, mas vamos parando que a lista é longa.
E só aumenta.

Hoje, o espaçoso atacou novamente.

Jogamos juntos e já não foi agradável. É ruim o cara estar errando e ficar tentando corrigir o parceiro que também erra e se inibe quando cai o desempenho da dupla.

É uma falta ética no mundo do tênis de rua.

Outra falta ética é ter vaga apenas para um no jogo seguinte, sua dupla estar de fora e você se escalar para entrar, tennis lover.

É tipo cartão vermelho moral!

Se tem você e seu colega fora, deve-se conversar e normalmente, no nosso grupo, se decide quem entra na sorte do par ou impar. Pois, nosso amigão se escalou para jogar. Perguntei “nem um par ou impar?”

Ele disse que não, na cara dura.

Entrou para jogar. Sob protesto, alegou que tinha compromisso e sempre dava lugar a todos e por isto tinha razão.

Rodou em lógica, né?!

Sobre a pretensa bondade, todos sabem que ele dá lugar quando não quer ou não pode jogar. Que ele é arrogante e vazio. Tão vazio que só tem a própria imagem distorcida de si mesmo diante dos olhos.

E por isto, não enxerga ninguém além do ego.

Não pode ser educado e cortês como todos são porque ele acredita ser diferente de todos, privilegiado e merecedor. Por isto, sentindo desgosto com a atitude, fiz críticas provocativas ao meu amigão que respondeu com ofensas em cascata e decretou que eu não aparecesse mais na quadra.

É de rir... Mas, prefiro lamentar. Rindo.

Não dei importância porque não é importante. Gente assim não é importante. Porém, o registro fica como observação de como nos comportamos às vezes, por nada. Por causa de um esporte. Na várzea, acontece.

Um verdadeiro companheiro que via de fora desde quando jogávamos um set que perdemos, percebeu que o desprestígio ainda teve um agravo.

“Pô, eu vi tu incentivando ele o jogo todo, falando com ele, que tava mal, dando moral pra ele e aí ele te fez essa sacanagem!”

Pois é, Tennis lover.
Se na sua turma da pracinha tem alguém assim, não esquenta.

É ruim. Só não faça igual. Essa é a moral da história. 
Difícil não é o tênis.

São os tenistas.

C'mon!