terça-feira, 20 de novembro de 2012

Com toda a masculinidade



Queremos dizer, com toda a masculinidade, que nós amamos a mangueira.



A nossa, tennis lover.


A nossa nova mangueira.




A anterior, roubada no fim de semana passado por um chinelão (post abaixo), já foi substituída com a ajuda generosa dos tenistas Eduardo e Reinaldo.

Assim, na parceria, se constrói um grupo bacana, de amigos que respeitam o esporte e o que é da cidade.




Agora, podemos molhar o saibro que, em breve, receberá um reforço para melhorar o piso da quadra da praça La Hire Guerra, em Porto Alegre.



Hoje foi dia de podar um pouco a vegetação em volta da cancha.





Olha o Ribas aí, de luvas, bem fresco... fresco porque está na sombra, tennis lover, cortando galhos mais baixos e que tomam espaço na hora do jogo.


C´mon!



fotos: tenisderua

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Acima do permitido

O tênis nasce nas quadras das escolas desta modalidade, concentradas em todas as espécies de academias e associações.



Nasce também nas quadras públicas.


Não tem jeito.
É como no futebol.




Nas quadras particulares, a estrutura preserva tudo o que se relaciona à prática do tênis.

Nas quadras públicas, se o poder público não se mantém presente para atender às necessidades, elas são contempladas com o empenho dos cidadãos.

É o que ocorre na La Hire Guerra, no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre.



Os tenistas que lá jogam, adoram o saibro, a sombra das árvores, o silêncio da praça. São eles que juntam dinheiro entre os colaboradores voluntários para comprar pó de tijolo para o piso, gastam com ferramentas e trabalham nas horas vagas lá mesmo, puxando terra, capinando, varrendo, molhando o pó.

Só que molhar o pó vai se um pouco difícil daqui para a frente.
Não se sabe até quando.






A mangueira, amarela na foto ao lado, que estava na quadra servia para a manutenção da mesma e ainda era a fonte que matava a sede de tenistas e outros frequentadores da praça, como o pessoal que joga futebol no campo ao lado.


Ontem, ela foi levada.



Assim, simplesmente.

Alguém desconhecido entrou lá, pegou a mangueira, que havia sido doada a nós, e carregou.
Ficamos sem.

É duro e não há nada que possa justificar.
É furto.


Tão idiota quando quebrar telefone público.


E idiotas há por aí em quantidade acima do permitido.


C´mon!





fotos: tenisderua, outerspace

domingo, 18 de novembro de 2012

Foi lá e créu

O mundo viu o que ocorreu em Praga.

A República Tcheca se tornou campeã (são 2 títulos, o primeiro foi vencido ainda como Tchecoslováquia) da Copa Davis neste domingo ao vencer a Espanha no jogo decisivo.

Stepanek e Alamagro.

Parecia que a chance maior era do espanhol, mais jovem, 27 anos, com melhor ranking.
Mas o veterano tcheco de 34 anos surpreendeu.



Quando quase todos pensavam que o Almagro fosse faturar, o Stepanek foi lá e créu.


Meteu 3/1 no Nico e fez 3/2 no confronto num jogo sensacional de quase 4 horas.




Definições

Nicolas Almagro foi para a quadra para explorar o melhor de seu jogo de base. Saques potentes, forehand pesado e  fundo e um backhand devastador.

Não foi suficiente.

Radek Stepanek buscou as definições num jogo baseado em saque e voleio. Manteve a estratégia pressionando muito o espanhol o tempo todo, fechou a rede, encurtou os pontos e conseguiu plantar a dúvida na cabeça do adversário. Sem ser tão eficiente na rede quanto o tcheco, Almagro ficou no fundo tentando viver de passadas e encontrando um ótimo voleador disposto a muito mais do que vencer o jogo.

Stepanek queria vencer a Copa Davis.

O tcheco foi corajoso, audacioso, valente, tennis lover.

Brilhante.

Soube usar a experiência, fazer valer a condição de estar em casa, diante de seu país e nisto extrair energia para ser campeão com o time nacional.

Uma bonita lição de esporte, mais do que de tênis que emocionou muita gente importante para a raquete.


Admito q chorei. Q lindo. Q jogo. Q jogado o Stepanek


C´mon!

fontes: Twitter, Uol 
fotos: yahoo

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Bola fora

Um dos grandes problemas brasileiros é o desperdício.

Somos o país que joga cerca de 39 mil toneladas comida no lixo a cada dia.
Da produção agrícola nacional, mais de 60% se perde ao longo da cadeia entre a lavoura e o consumidor.

São alimentos que poderiam render ao mercado e nutrir milhões de pessoas que, aliás, são outro significativo desperdício.



Não é possível mensurar quantos talentos deixam de aflorar em todas a áreas por não receberem oportunidade, investimento, por não serem descobertos.





A exceção é o futebol, modalidade milionária global que tem craques revelados em todos os cantos e possui  clubes, ligas e competições estruturadas, que faturam alto e que, ainda assim, poderiam ser mais transparentes e eficientes.

No caso do tênis, o Brasil cresce sob o estímulo da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos que aqui serão realizados em 2014 e 2016. No entanto, anos foram jogados fora por falta de planejamento e de dinheiro e que poderiam ter dado ao país mais e melhores tenistas. Que poderiam ter incluído o Brasil na rota de competições maiores, capazes de atrair jogadores com melhor classificação no ranking para competir aqui.

Os grandes tenistas têm passado pelo Brasil nas competições juvenis ou no início da carreira no Brasil Open. Como Agassi e Nadal, entre outros. Ou para jogar a Copa Davis quando a seleção nacional consegue subir nos grupos.

Divertido

A temporada 2012 acabou e só falta a decisão da Davis para espanhóis e tchecos.

Em férias, Djokovic, Federer, Tsonga, Ferrer, Bellucci e tenistas da WTA vão jogar no Brasil nas próximas semanas.

Serão jogos de exibição.
Não valerão pontos para o circuito e não terão a competitividade do mesmo.

O calendário será de compromisso comercial e divertido descanso para os jogadores no Rio de Janeiro e São Paulo.

Como entretenimento, vale muito.

Mas o que deixa uma certa sensação de ausência é que estes tenistas poderiam jogar aqui pelo circuito. Poderiam se houvesse investimento para realizar um ATP 500 ou até um ATP 1000.

Falta isso.

Um ATP 500 está nas mãos do Rio de Janeiro, que comprou a data de Memphis para 2014.

Efeito Copa e Jogos Olímpicos.

E depois?

É que o país tem tantas dificuldades e carece tanto de tanto que não se pode esperar algo desse tipo, um torneio de tênis grande e estabelecido. O país  transita por escolhas e caminhos tão obscuros que não é simplesmente decidir e fazer.


Não se pode esquecer o desperdício.
Esta bola fora.




A chamada Era Guga, freada pela suspeita corrupção na CBT é um exemplo.











C´mon!



fontes: Banco de Alimentos, Tênis Brasil, Globo, Terra
fotos: newspaper, fredcaninana, ttkos, caranguejo

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Maior do que as apostas

Novak Djokovic é o campeão do ATP Finals.
Bicampeão.


Venceu Roger Federer há pouco por 2/0 (7/6 e 7/5) em Londres e fechou a temporada como número 1 do mundo.

Das qualidades do sérvio, nem se fala.

Mas qualquer adjetivo hiperbólico dirigido a ele só confirma o tamanho de Roger Federer.





O jogo foi de equilíbrio na troca de bolas da base, nos serviços e nas aproximações e voleios. O que fez a diferença foi a fortaleza mental de Djokovic para se manter em jogo e aproveitar as poucas oportunidades em momentos cruciais e assim tirar vantagens preciosas nos instantes decisivos.

Houve estratégia detalhada em certos games, o que deixou a partida muito interessante.
Como quando Nole quebrou Federer no primeiro set e o suíço devolveu a quebra em seguida, numa alternância de proposição de ataque e defensividade esperando a melhor bola para contra-atacar.


Mas, enfim, Djokovic é o campeão e ponto, tennis lover.


O que ele não é e não se sabe se um dia será, é um Federer com tudo o que este sim, mito, já conseguiu na vida.

O sérvio tem tempo e o tempo responderá ao sérvio.

No mundo de cá

No mundo de lá, o dos grandes jogadores, a raça de Djokovic é marcante e dá resultados.

Serve de inspiração para o mundo de cá, dos amadores.

Persistir com consciência é fundamental para esperar o momento ideal da partida quando se sabe que o adversário é perigoso e qualificado.

Persistir involuntariamente como quem resiste a se entregar por uma força interna vencedora, na qual não se pensa. Só se deixa ela fluir para continuar e, quem sabe, conseguir um feito maior do que as apostas.

C´mon!

fonte: Terra, Daily Mail
fotos: dailymail

domingo, 4 de novembro de 2012

E agora?

Você sabe quem é quem, tennis lover?




Sorry, Sid!
Quer dizer, Thomaz...

fotos: divulgação