O tênis nasce nas quadras das escolas desta modalidade, concentradas em todas as espécies de academias e associações.
Nasce também nas quadras públicas.
Não tem jeito.
É como no futebol.
Nas quadras particulares, a estrutura preserva tudo o que se relaciona à prática do tênis.
Nas quadras públicas, se o poder público não se mantém presente para atender às necessidades, elas são contempladas com o empenho dos cidadãos.
É o que ocorre na La Hire Guerra, no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre.
Os tenistas que lá jogam, adoram o saibro, a sombra das árvores, o silêncio da praça. São eles que juntam dinheiro entre os colaboradores voluntários para comprar pó de tijolo para o piso, gastam com ferramentas e trabalham nas horas vagas lá mesmo, puxando terra, capinando, varrendo, molhando o pó.
Só que molhar o pó vai se um pouco difícil daqui para a frente.
Não se sabe até quando.
A mangueira, amarela na foto ao lado, que estava na quadra servia para a manutenção da mesma e ainda era a fonte que matava a sede de tenistas e outros frequentadores da praça, como o pessoal que joga futebol no campo ao lado.
Ontem, ela foi levada.
Assim, simplesmente.
Alguém desconhecido entrou lá, pegou a mangueira, que havia sido doada a nós, e carregou.
Ficamos sem.
É duro e não há nada que possa justificar.
É furto.
Tão idiota quando quebrar telefone público.
E idiotas há por aí em quantidade acima do permitido.
C´mon!
fotos: tenisderua, outerspace
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