quinta-feira, 31 de maio de 2012

Le jour de la revanche

Nada como um Grand Slam depois do outro.



Hoje, em Roland Garros, Paul-Henri Mathieu venceu o quinto e decisivo set contra John Isner por 18/16 depois de 5 horas e 41 minutos em quadra.





O resultado, segundo o tenista da casa, não deixou de ser uma vingança francesa sobre o norte-americano, que derrotou Nicolas Mahut em Wimbledon no quinto set por 70/68, em 2010, firmando a partida com a mais longa da história, com 11 horas e 5 minutos de tênis.

Mathieu, que esteve afastado do esporte por 15 meses em razão de uma grave lesão no joelho esquerdo, demonstrou estar em forma, física e mentalmente.

Não é fácil manter a cabeça no lugar num jogo assim, tennis lover.

Grandes do slam

Mesmo gastando o tênis na poeira, a partida de hoje não é a mais longa de Roland Garros.
Este recorde pertence à vitória de Fabrice Santoro sobre Arnaud Clement em 6 horas e 33 minutos.






No entanto, o jogo desta tarde na Philippe Chatrier foi um épico do tamanho de Paris.



fontes: Tênis Brasil
Roland Garros
fotos: alvinet
yahoo, 20minutes

terça-feira, 29 de maio de 2012

Por que o tênis, mon frère?

Porque o tênis proporciona momentos extraordinários como o de hoje, em Roland Garros, meu irmão.

Porque o tênis, sendo um duelo de dois solitários, faz as pessoas levarem para a quadra tudo o que elas são.

Porque hoje um tenista superou as próprias experiências amargas e sua grande adversária para fazer história no esporte.

Virginie Razzano derrotou Serena Williams diante de seus irmãos pátrios.

Esta foi a primeira vez que a norte-americana perdeu em uma primeira rodada de Grand Slam.

Foi tenso acompanhar o jogo.

Para Razzano foi um dia feliz.


Para o tênis também.

fontes: Tênis Brasil
Diario As
foto: as.com

Estava lá naquela hora

Agora que você já sabe que Rolando Garros se diz pronunciando o "s", outra coisa que você precisa ter na mente, tennis lover, é que aqui o Grand Slam do saibro é tratado de um modo particular.

As informações sobre o torneio estão espalhadas pelos sites de notícia, pelas emissoras de tv, jornais, revistas, rádios.

Os detalhes do Aberto da França, mesmo as notícias, as crônicas, as curiosidades, são de tenista para tenista.

Você lê aqui o que dificilmente leria por aí.

Como esta história.

J´aime Roland Garros


Guga tricampeão, deitado no centro da quadra Phillipe Chatrier, dentro do coração desenhado no saibro.

Foi uma declaração de amor pelo torneio, pelo tênis, que envolveu todos os amantes do esporte. Principalmente os brasileiros.

E um deles, amigo nosso, estava lá naquela hora.

Como aquela bola longa que, parecendo ir fora, belisca a linha e se torna uma winner improvável, ele chegou até Roland Garros contando com a sorte e conquistando mais do que esperava.

E foi assim, de Porto Alegre a Paris.

Minhas lembranças de Roland Garros 2001 (Leandro de Oliveira)


Os pulos de alegria solitários que dei durante uma madrugada qualquer no início de 2001 eram apenas prólogo de que viveria em 10 de junho daquele ano ao ver Guga definir o jogo contra Corretja e conquistar seu terceiro título em Roland Garros. 


Sim amigos, pois foi naquela noite que descobri que eu e um amigo, o Carlos, havíamos vencido a Gincana Premiada Guga Kuerten, promovida pelo bom e velho buscador "Cadê?" e que veríamos Roland Garros ao vivo! 


A festa foi enorme e lembro daquela noite como se fosse hoje: dois fanáticos por tênis que acompanhavam cada jogo do circuito numa euforia misturada com a incredulidade, falando ao telefone, sem acreditar na notícia de minutos antes. Se lembro bem daquele momento, é verdade que os 11 anos que se passaram desde então trataram de tirar da minha memória muitas das coisas que aconteceram naquela viagem. Para minha felicidade, aliás, pouco me lembro das visitas à Catedral de Notre-Dame, Torre Eiffel, Arco do Triunfo e do típico crepe francês que comi em plena Champs Elysees. 


Como poderia lembrar ainda hoje de cada um dos pequenos detalhes da bela Notre-Dame de Paris, seus vitrais, gárgulas, sua fachada? Não era para isso que eu estava lá! Estava lá para ver meus ídolos. 




Porque enquanto Guga jogava com Kafelnikov pelas quartas-de-final do torneio eu tive a feliz ideia de sair da frente do telão que transmitia o jogo dentro do complexo de Roland Garros e dar um pulinho nas quadras de treinamento. 








E lá eu vi Corretja, Agassi, Jelena Dokic batendo uma bolinha, assim como quem vê o delegado jogar com o Sr. Rui ou o Charles desfilar seu chapeuzinho nas quadras do Germânia! Não só vi como registrei na minha memória e no meu filme 35mm, iso 400, 36 fotos... aquele mesmo, comunzinho, que não se encontra mais em qualquer esquina. 










Mas o melhor ainda estava por vir!


Porque se não me lembro muito bem das lojas que compunham a Champs Elysees, de quantos metros ela tem de largura e de comprimento, não esqueço do momento em que coloquei as mãos no ingresso da final do torneio de Roland Garros de 2001! 


Foi um cambista indiano que nos permitiu que vivêssemos aquele momento histórico na França em 10/06/2001. E lembro como se fosse agora que juntei todo o dinheiro que tinha nos bolsos com  o que  o Carlos tinha para que saíssemos dali com os ingressos para a finalíssima. Não lembro se gastamos 100, 300, 500 ou 1000 Euros! 






Esses detalhes não estão mais na minha memória e não fazem a mínima diferença. O que sei é que certamente era muito dinheiro para um estagiário, mas pouco para assistir um capítulo que talvez não se repita no tênis brasileiro nos próximos 100 anos! 







E naquele momento, o jogo contra o Corretja, o coração desenhado no saibro, repetindo o gesto pós-jogo contra Russel, todos nós conhecemos. 





Se não foi exatamente assim que tudo aconteceu, o que importa é que é assim que está guardado na minha memória tudo o que vivi. É assim que contarei para meus filhos e meus netos. 


Vai contar, sim


Da mesma forma que nos contou, numa dessas manhãs em que batíamos uma bola. O Leandro estava com um boné de Roland Garros que chamou a atenção. Perguntamos sobre a peça e ele narrou a história agora aqui registrada, gentil e alegre como sempre, como o bom amigo que é desde que nos conhecemos jogando tênis.


fotos: Leandro de Oliveira
Ele é o criador do blog Turismo a Dois

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Tá, bobinho?!

Tem, tem sim.
Tem muitos entendidos por aí.

De tênis.
De política.
De idiomas.

Outro dia, em uma rádio de notícias de Porto Alegre, um jornalista conhecido no meio profissional pelo egocentrismo e pela vaidade, comentava as eleições na França e repetia o nome do presidente eleito, François Hollande, falando "olandê."

Já que também sou um pedante entendido, pensei: 'ninguém vai corrigir esse cara!'

Então, Deus mandou um raio.

Fulminado


Ao chamar o comentarista internacional, esse jornalista que pronunciava errado o nome do socialista eleito, recebeu, de entrada, uma chapuletada.

O comentarista largou dizendo que vinha ouvindo o programa e pensado onde o jornalista havia adquirido aquela 'sofisticação' na Língua Francesa. Foi irônico e imperdoável, pois, como sabia o Francês e escutava os próprios franceses, estava certo de que Hollande se dizia 'olânde', não 'olandê'.

O constrangimento gerado foi uma deliciosa satisfação.

Garrô?


Você, que é entendido, tennis lover, sabe muito bem que não se fala 'garrô' quando se refere a Roland Garros.



O dono do nome nasceu em 6 de outubro de 1888 na cidade de Saint Denis, França. Foi aviador, amigo de Santos Dumont, apaixonado por ciclismo e tênis. Entrou para a História por usar pela primeira vez uma metralhadora em uma aeronave monoplano, durante a Primeira Guerra Mundial.





Por se tratar de nome próprio, a regra gramatical que manda não pronunciar o "s" se ele não estiver antes de vogal, é desprezada.


É 'garrôs' mesmo, com o "s".





Ah, a dúvida...


Alguém pode estar pensando:

"não pode ser!" "como assim?" "quem disse?!"


Se você não acredita em mim, tennis lover, também não vai acreditar em outros que afirmam o mesmo sob o mesmo argumento.

Então faça assim, ouça os próprio franceses.

Eles dizem Roland Garros, com o "s", tá, bobinho?!

No site do torneio a rádio Roland Garros transmite em Inglês e Francês.





Todos agradecem.


Échec et mat.


Allez!




fonte: professorenlinea
fotos: professorenlinea
abril
eunoquebec
Roland Garros

domingo, 27 de maio de 2012

Roland rolando

Se eu fosse tenista profissional, os dois torneios Grand Slam que eu mais gostaria de jogar e, quem sabe, vencer, seriam o US Open e Roland Garros.

Por quê?

No US Open a interação da torcida com os jogos é mais quente. Tem um clima de arena estimulante, é uma competição difícil, prestigiada, histórica.



E Roland Garros não é menos do que isso.
E é no saibro, tennis lover.
Este piso é demais.





Roland Garros está rolando.


E quem deve ser o vencedor?
Nadal?
Djokovic?
Federer?

Ou alguma virá surpresa?
Quem ganha o segundo slam do ano e por quê?
Você se aventura a responder?

C´mon!







fotos: Roland Garros

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Só muda a cor

Cordas retangulares para sua raquete, tennis lover.

Já ouviu falar?
Ótimo. Você é bem informado.

Sabe, portanto, que a Pro´s Pro Torpedo é um sintético altamente tecnológico desenvolvido para jogadores que desejam conforto, segurança, potência e controle.

Imagine na sua raquete, bem trançada, aqueles ângulos aderindo à bola para gerar um arrasador top spin. Ficou curioso, então saiba mais sobre a corda aqui.






Ou continue com aquele arame que só muda a cor.









sugestão: Gabriel Hennig
fotos: divulgação Pro´s Pro
portuguesealibaba



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Via di Roma!

Bora lá!
Fora!

Terminou!

E com uma dupla falta...

O Masters 1000 da Itália encerrou com vitória de Rafael Nadal sobre Novak Djokovic.

El Nadalazo

Com o placar de 7/5 -6/3, o espanhol conquistou o 6º caneco na capital italiana. De quebra, devolveu Roger Federer à posição 3 do ranking, retornando ao segundo lugar, atrás do sérvio, hoje batido, destemperado e descalibrado.



Saibro, agora, é na França.


C´est Roland Garros, joueurs!!




foto: tennis-buzz

domingo, 20 de maio de 2012

Quem sabe um sanguezinho

Você conhece a fúria latina, tennis lover?



Primeiro, latinos são os do Latium, antiga região da Península Itálica onde inciou a violenta civilização romana, hoje Regione Lazio.



Bom, o temperamento latino, como dizia Kid Morangueira, é fogo.



Hoje choveu muito em Roma.
A final feminina foi atrasada, mas saiu. Sharapova venceu Na Li e ficou com o título.

Na hora de decidir se o jogo entre Djokovic e Nadal seria realizado, jogadores e comissão organizadora do ATP 1000 italiano avaliaram que seria melhor transferir a partida para amanhã às 12h local, 7h de Brasília.



A torcida, que esperava por suor e quem sabe um sanguezinho, não gostou nada.


Amanhã é segunda-feira, dia de trabalho, c@r@lh%!.

"- Domani è lunedì, giorno di lavoro, cazzo!"




O público genuinamente latino, acostumado com as arenas desde que inventaram o primeiro estádio, il Colosseo, vaiou os responsáveis pelo torneio e mandou uma chuva, agora de garrafas, para a quadra.





"Meu sangue latino, uu, uuu..."


fonte: Tênis Brasil
fotos: uol
wikipedia
blogln
historiacomimagens

Sede de tênis

Sabe quando você sai da quadra suado, cansado, tennis lover, sedento?

O desejo é ter água fresca à mão.


Atendendo à necessidade dos jogadores com sede, um bebedouro foi instalado entre as quadras do Parque Germânia, em Porto Alegre. Antes era preciso caminhar até o playground ou aos banheiros para tomar um gole ou lavar o rosto e nem sempre havia água disponível. O bebedouro era uma reivindicação antiga dos frequentadores aos responsáveis, público e privado, do parque.



Sede de tênis


Se por um lado é elogiável a construção do bebedouro, que mata a sede de água, por outro, é preocupante a situação do piso das quadras.

Matar a sede de tênis não está tão fácil assim no parque.

Uma das duas quadras está em condições que impedem jogos mais disputados. O piso, reinaugurado em 22 de dezembro do ano passado, já se encontra destruído. O tênis mais competitivo, que havia sido prejudicado pela espécie de superfície, que deixou a quadra muito rápida, agora





sofre com os buracos e rachaduras espalhados por toda a área de jogo. A deterioração foi rápida. Logo a outra quadra vai estar em estado semelhante pelos sinais que apresenta.







Explica-explica

                                                                                                        arquivo Tênis de Rua
Os argumentos dos responsáveis pela reforma, criticada por muitos jogadores de maior nível que usam as quadras, é de que não havia orçamento para manter o piso original. Optaram pelo material mais barato e entregaram a execução aos funcionários do parque, os mesmos que cuidam da jardinagem.

Economizaram.

Com isso, disseram, manter a quadra fica mais fácil, já que é só usar o mesmo material ou um compatível, de custo baixo, em caso de necessidade de remendos.

E é bem isso, remendos.

É uma lógica frágil.

A quadra não durou 6 meses.

Se a cada 6 meses ou menos for preciso investir dinheiro no equipamento, em pouco tempo ele terá consumido mais do que se o investimento e o capricho tivesse sido um pouco maior e um piso durável tivesse sido feito.

Com a palavra, novamente, os responsáveis.

fotos: Tênis de Rua

terça-feira, 15 de maio de 2012

São o "ó!"

Elas servem para divulgar a luta contra o câncer de mama, para arrecadar recursos a serem empregados no combate à doença, para tirar foto fazendo "zoínho".

Mas para jogar tênis... tem que ser forte.

São o "ó!"

Escuras demais, tennis lover.

Hoje, o Tênis de Rua teve que superar a quadra excessivamente rápida do Parque Germânia (e vamos falar mais sobre isso em breve, já que a reforma feita em fim de dezembro passado deixou o piso ruim em relação ao anterior, com material inferior e acabamento inqualificável) os slices venenosos do Diego Uchôa, esse aí se escondendo atrás das pink Penn, e as escuras bolas rosas para vencer um set por 6/4.

 Parabéns




Com bolas amarelas, normais, e muito talento, o gaúcho Guilherme Clezar, de 19 anos, venceu o primeiro Challenger da carreira, em Goiás, derrotando o chileno Paul Capdeville por 2 sets a 0.




C´mon!!

fontes: Ace BandSports
Tênis Brasil
fotos: Tênis de Rua
cbtenis

segunda-feira, 14 de maio de 2012

E o vento levou...

Carregou os melhores tenistas do planeta para a Cidade Eterna, Roma, onde está ventando uma barbaridade nesta segunda-feira.

No roteiro do tênis, o ATP 1000 da Itália traz as partidas de volta para o saibro, saibro mesmo, e segue a preparação para Roland Garros. Ontem terminou o torneio da Madrid, no pó azul delirante, criticado pela maioria dos jogadores. Com o título conquistado lá, Roger Federer ficou a cerca de 1.800 pontos de Novak Djokovic, que lidera o ranking. O suíço, agora número dois, depende de uma campanha semelhante a Madrid em Roma e de uma queda prematura do sérvio para encostar de vez no número um.

Quem sabe, tennis lover?

A disputa nas três primeiras posições está ótima.

Que bons ventos tragam sorte e inspirem o talento de Djokovic, Federer e Nadal.
Ganha o público, em emoção e tênis de primeira.

Dai, ragazzi!!

fonte: Tênis Brasil
fotos: hotelfelice
eurotravel

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Efeito saibro smurf

Amanhã Roger Federer disputa a semifinal do ATP 1000 de Madrid. O suíço venceu hoje David Ferrer em 6/4-6/4.

Pega Janko Tipsarevic, que nesta sexta-feira despachou o atual campeão, Novak Djokovic, por 7/6-6/3.

Até agora, tudo normal, tennis lover.

O que vem por aí é que pode ser interessante na disputa pelas primeiras posições do ranking. Com a eliminação de Rafael Nadal, se ganhar o torneio, Federer deixa a terceira colocação para assumir a segunda.

Efeito saibro smurf.

Del Potro e Berdych fazem a outra semifinal.

fontes: Agência Estado
Record
foto: uol

Valeu a semana

Hoje Fernando Verdasco perdeu para Tomas Berdych em Madrid.



O espanhol jogou nada em relação a ontem.



É que o ontem foi demais, valeu a semana.



foto: ig

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ele o beijou com cumplicidade

Imensa.

Este é o adjetivo para a vitória de Fernando Verdasco sobre Rafael Nadal nas oitavas do Masters 1000 de Madrid.

Não valeu um título.

Valeu a autoestima de um tenista.

Por 13 vezes ou seja, em todos os jogos anteriores, Verdasco havia perdido para Nadal. Hoje ele quase teve o mesmo final das partidas passadas. Mas algo aconteceu.

Mente e coração


Desde o início da partida os sinais eram de que seria hoje.
Verdasco venceu o primeiro set por 6/3 agredindo e se impondo bem, contando com uma certa colaboração de Nadal.

Será que o touro miúra acreditava tanto que poderia vencer quando decidisse?

Parecia que sim.

Nadal vencera o segundo set por 6/3 e chegou a ter 5/2 no set decisivo e 5/4, sacando para o match. Porém Verdasco, sabidamente um tenista que vacila demais e entrega resultados por isso, desta vez, permaneceu lá, firme. Ele foi buscar o resultado e, após virar o set para 6/5 a seu favor, decidiu heroicamente o encontro no saque de Rafa.

Beijos e lágrimas


Quando um tenista perde sempre para um adversário ele tende a duas coisas: ou se aceitar inferior ou estabelecer a meta de vencê-lo e provar para si mesmo que pode.

Verdasco provou hoje, em casa, na sua cidade, no maior torneio da Espanha, eliminando o maior jogador do país no momento, o segundo melhor do mundo agora.

Fernando chorou por alívio, por alegria, por satisfação consigo por ter lutado tanto e acreditado que poderia realizar o que realizou. É nossa interpretação, tennis lover.

Fernando Verdasco não vai reclamar do saibro azul.

Ele o beijou com cumplicidade e gratidão.

foto: altaspulsaciones 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Do pó ao pó

"Domiiingooo", como diz Cid Moreira, tennis lover que foi a voz da notícia por anos, agora mais conhecido por narrar episódios bíblicos.

"Do pó vieste, ao pó retornarás." Deus, em Gênesis 3:19


Pois ontem, no domingo, também conhecido como Dies Domini, o Dia do Senhor, reinaram os senhores do Aberto de Tênis do Parque Montaury, em Porto Alegre.

Do pó das quadras públicas da 24 de Outubro vieram os vencedores em 3 categorias.




Cesar Gheno foi o campeão na A vencendo Mário Ungaretti.














Alberto Rebelato ficou com a taça na B ao derrotar Joubert da Rosa.













Bruno Rocha ganhou de Cristian Wheler, se tornando campeão da C.









Quem não foi à missa e/ou depois dela deu uma passada lá na Caixa D´Água, curtiu os jogos.

Do pó ao pó


A temporada do saibro segue firme na Europa em preparação para Roland Garros.
Na semana passada ocorreram os ATP 250 de Munique, Belgrado e Estoril.

Hoje, estamos com o Masters 1000 de Madrid.




É pó, pintado de azul...






Saibro smurf, segundo os próprios tenistas.

Para jogadores importantes como Nadal, Djokovic e Sharapova, uma bomba que não está agradando nada.

Não vai emplacar.

fonte: Facebook
Folha.com
fotos: Gilberto Bisso
uol
jornalgospelnews
fanpop

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Coisa nossa




Já sabe o que fazer no próximo domingo, tennis lover?


Se você não for jogar, nem ir à missa, aí vai uma dica.





Se estiver em Porto Alegre, a recomendação é dar uma passada no Parque Tenístico José Montaury, a chamada Caixa D´ Água da rua 24 de Outubro, nº 211, no bairro Moinhos de Vento. Lá vão ser disputadas no dia 06/05 as semifinais e finais do Aberto de Tênis de Outono 2012, promovido pelo município com apoio da associação local de jogadores. A primeira rodada é às 8h.

Vai lá, que é coisa nossa.
Merece o prestígio.

fonte: Secretaria de Esportes de Porto Alegre
foto: clicrbs
sinalceleste

Rapidinhas

Duas sobre o Brasil em quadra, tennis lover.

Em Belgrado, na Sérvia, João Souza, o Feijão, vai enfrentar o argentino casca grossa David Nalbandian pelas quartas de final do ATP 250. A partida é na sexta-feira. Se vencer, o brasileiro pode entrar no top 100 e ainda alcançar a terceira semifinal em torneios ATP na carreira. 

Em Madrid, Thomaz  Bellucci se recupera de lesão no abdome, mas já treina para o Masters 1000 da Espanha. O semifinalista de 2011 espera estar totalmente em forma na estréia. Sobre o saibro azul, novidade no circuito a ser apresentada na capital espanhola, Bellucci disse que não atrapalha em nada o jogo e que sentiu a quadra mais rápida. 

fonte: Tênis Brasil
foto: sp.quebarato

terça-feira, 1 de maio de 2012

De bem com elas




Lá em Portugal, tennis lover, onde o Tênis de Rua também é lido, vão saber que aqui tem tenista macho.





Porque tem que ser macho mesmo para jogar rugby, como dissemos, e para jogar tênis com bolas rosas.

Flash back


Em março o tenista de rua Diego Uchôa, estando no Canadá, comprou bolas rosas promocionais. O artigo, da Penn, tem a renda obtida encaminhada às campanhas de combate ao câncer de mama. Na ocasião, dissemos jocosamente que os tenistas machos pra chuchu jogariam na quadra pública, mostrando ao povo que não possuem qualquer preconceito relacionado à cor.

Presente

Hoje o Diego e o Luciano Greiner, o Allan Takagi e nós, espancamos as rosinhas em dois sets de duplas na quadra da La Hire Guerra, em Porto Alegre. Vencemos por 6/4-6/0.

Ficamos de bem com elas, as rosas.


"Queixo-me às rosas, ah, que bobagem, as rosas não falam. Simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti." Cartola




O bamba do samba da Mangueira se refere às flores.
Nós, às bolas.

Tudo bem, vale a poesia e o sentimento.
Pois é disto que queremos agora falar.

Consciência


Mandamos aquele abraço aos gays que praticam ou apreciam tênis.
Eles devem ser tratados com respeito.
Qualquer discriminação é crueldade injustificável.

Em relação às mulheres, desejamos recordar que o câncer de mama é uma doença que pode ser tratada com sucesso se descoberta precocemente. É o que afirmam os médicos. É importante fazer o autoexame e também mamografias periódicas, especialmente após os 40 anos de idade.

O Instituto da Mama do Rio Grande do Sul é um dos núcleos de apoio relacionados à doença, que se manifesta em homens também. Raramente, mas ocorre.

Lembre, divertido mesmo não é brincar com a cor da bola.
Não é jogar tênis.

Divertido é ter saúde.
Divertido é viver em paz com as próprias escolhas.

C´mon!

fotos: Tênis de Rua 
institutomorenarosa
mdemulher