segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Infernais

Agora é para os fortes, tennis lover.

O último Grand Slam do ano, para mim o mais empolgante pela presença e comportamento do público, pelos jogos noturnos e toda a atmosfera de diversão e competição, começa a ser transmitido na semana que vem.

O US Open é também um momento nostálgico.

É como um encerramento antecipado de temporada, já que até o fim do ano não há uma competição do mesmo porte.


Então, a gente se contenta com o que tem.

Pé no pó

A cada fim de semana, para a rapaziada que joga na La Hire Guerra, é um Grand Slam.

Uma quadra e trocentas cabeças querendo jogar.







É no tapa para decidir quem entra e desfruta do pé no pó atrás da viciante bolinha amarela.

Semelhante ao que ocorre em outras quadra públicas de cidades como a nossa, que não investem no tênis popular.









Esperar por realização de melhorias pelo poder público é igual a querer jogar tênis com raquete sem corda.

Ontem, foi com a ajuda do Paulo Degrazia que conseguimos saibro para dar uma guaribada na cancha, prejudicada pelas chuvas invernais.




Infernais.

C´mon!


fotos: Tênis de Rua

sábado, 3 de agosto de 2013

Se liga na várzea

É brabo jogar numa quadra com irregularidade na luz, tennis lover.

Lá na pracinha, o pessoal reclama.

"Pô! Perdi essa bola por causa dessa p%rr@ desse sol e sombra!! 
C@r%lh0!"

Culpa da prefeitura, da meteorologia, do ducado de Veneza, da Santa Sé, do baby George da Inglaterra. Da natureza que deixou aquela árvore crescer logo ao lado da cancha...

Nos grandes torneios não é assim, pensa o tenista frustrado pelo sol e pela sombra que esconde a bolinha e estraga o jogo.

Se você é um deles, está errado, tennis lover.

Nos torneios maiores também ocorre este tipo de problema.


Se liga na várzea do Clube Paineiras, na capital paulista.

Este jogo é válido pelo Challenger de São Paulo.

E agora?!
Reclama da quadrinha!!


C´mon!!



link: institutosports.com.br
foto: Tênis de Rua

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ca.tim.ba

Substantivo feminino, sf.

1. Malícia, manha.
2. Esporte - Recurso malicioso usado por jogadores para retardar o jogo, atrapalhar o adversário, etc.

É o que diz o dicionário de Língua Portuguesa, tennis lover.
O famoso "amansa".

O que que dizem as quadras de tênis?

No nível profissional, a catimba é menos verbal por imposição da regra. Mas os jogadores dão um jeito. Demoram para sacar, pedem atendimento médico, solicitam ir ao banheiro, reclamam do juiz, fazem cara torta para uma marcação ou outra, comemoram pontos com contato visual no adversário, festejam erros não forçados de quem está do outro lado da rede.

E isto vai entrando na cabeça do jogador que recebe a provocação.

E tem mais.

Há uma história de que numa virada de lado, Lleyton Hewitt teria dito "você já era" ao adversário, que acabou perdendo o foco e o jogo. Aliás, provocações são com o australiano. E ele já teria passado dos limites, sendo até criminoso ao ofender de modo racista o tenista James Blake, o que é outra coisa, reprovável.


É do temperamento de Hewitt.

Há quem deteste e acredite ser execrável mesmo para o tenista recorrer às catimbas.

Porém, elas estão no esporte em geral como um recurso de pressão psicológica com intenção emocional e o objetivo de desestabilizar o desempenho do adversário.

Quer ver?



Gritar c´mon, vamos, vâmo e todos os correspondentes em alto volume e vibrar ostensivamente é sinalizar domínio.

Nos jogos profissionais isto é parte do contexto.



E na pracinha?
No tênis de rua?



Aí, tennis lover, o bicho pega!

Como não tem juiz para mandar calar a boca, a catimba é generalizada e, às vezes, extrema. Vem com zombaria, com desprezos, humilhações... dentro dos limites para não virar briga, é claro.

A meta é tirar o outro do jogo em momentos em que ele está acertando e sendo eficiente.

Ocorrendo entre amigos, é absorvida como malícia, sem prejudicar as relações.

Ocorrendo entre desconhecidos, é desrespeito que pode virar atrito sério.

É necessário saber quando usá-la.

C´mon!

fotos: uol, turmadoamendoin, smartdata