domingo, 26 de maio de 2013

Força na peruca

Lá na quadra de tênis onde a gente joga quase todos os dias, ninguém vai gritar "vamos, vâmu,
c´mon" ou sei lá o que mais.

Por duas semanas.

Agora, só se grita "allez!"

Efeito Roland Garros, tennis lover.

Hoje à tarde, trocando boas bolas e segurando o saque torpedo do amigo Gabriel Hennig, para desespero do parceiro dele, Renato Martins, eu e Cassio Stallivieri vencemos dois sets nas duplas embalados pelo "allez!" nos pontos mais empolgantes.

Força na peruca

Só que lá no saibro da La Hire Guerra, todo mundo tem que miar fino e fazer força na peruca se quiser ganhar.

O cristão, lá, se despenteia.

Ao contrário de Roger Federer.

O suíço vence em Roland Garros sem desarrumar o cabelo, como diz o jornal uruguaio El Observador.


Federer ni se despeinó





Bem observado, hermano...


C´mon!







C´mon, nada...

Allez!

fotos: elobservador, pitonicas


terça-feira, 7 de maio de 2013

Entrou para o folclore

E o Djokovic, hein?!

Chegou e já saiu.



Tomou uma laço do saci da Bulgária, Grigor Dimitrov, na estréia em Madrid e foi eliminado.







Mesmo com câimbras e mancando, o tenista de 21 anos arregaçou o sérvio (2/1) e mandou Djokovic pentear mula sem cabeça em Belgrado, tennis lover.


Um jogaço!
Entrou para o folclore.

No além

Federer, pode se aposentar.

Teremos um novo número 1 com backhand de uma mão só!

C´mon!

ilustrações: uol, internet

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Saibro, saibro mesmo

Quem viu, viu.

Roger Federer.

Único campeão no saibro azul de Madrid per secula seculorum, amen.

O pó smurf, definitivamente rejeitado pelos jogadores, fica na história do ATP 1000 da Espanha e sabe-se lá quando volta às canchas.

Se é que volta.




Madrid começou com saibro, saibro mesmo.



C´mon!




fotos: asdotenis, Facebook Rafa Nadal

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O lugar dele

O pessoal vai chegando.

As duplas são organizadas entre os que estão na espera e os jogos vão saindo.

É quase sempre assim para quem joga tênis na quadra pública.
Mas, às vezes, alguém organiza os próprios jogos entre os tenistas que aguardam, convidando alguns, não convidando outros para formar parcerias.

Então, pode vir o protesto:

"O Djobi-Djoba está escolhendo com quem jogar!
Quem ele pensa que é??!!" 

Ele pode não pensar nada, tennis lover.
Depende de como se vê a questão.

A lei do mais fraco

Quem tem um nível de tênis mais competitivo, prefere jogar com jogadores que apresentem desenvolvimento semelhante. As partidas são mais equilibradas, a disputa é mais intensa, a dificuldade maior, requer mais exigência técnica e, com isso, a satisfação vem antes do resultado final do jogo: mais do que vencer, é bom ter praticado um bom tênis enquanto se esteve em quadra.

Por esta razão, jogadores mais avançados procuram parcerias afinadas quando o grupo está muito heterogêneo. Em outras palavras, quando tem um ou outro que jogam menos, eles podem ser deixados de lado na hora de fechar as duplas entre os que jogam mais.

Claro que nem sempre é assim.
O acordo tácito é não discriminar.

Todos jogam juntos.

Porém, se a diferença de habilidade é grande, quem joga mais pode ficar desmotivado, frustrado em quadra.

Só quem joga menos se diverte.

Corre que nem um louco em tudo o que é bola.
Para ele, tudo é lucro.

Para o outro, é um tédio.

Não tem disputa e o set não vale coisa alguma.
Nem ganhar, nem perder.
É só um jogo na praça sem a menor graça.

Não tem nem o bom tênis pelo qual se aspira suar.
O resultado, para quem joga mais, nestes casos, é o mesmo que nada.

Então, o jogador iniciante pode perguntar:

"Por que ele não é humilde e joga comigo?"

A resposta pode vir com outra pergunta:

"Por que o jogador menos habilidoso não pode ser ele humilde e procurar fechar parceria com aqueles com nível parecido com o dele?" 

Havendo equilíbrio entre os jogadores, de simples ou de duplas, o jogo de tênis fica mais interessante para todos. Por esta razão há categorias.

A questão não é de humildade.
É de bom senso.

Esta deve ser a lei do mais fraco e também do mais forte no tênis inclusivo.

Por isto que, de modo geral, todos jogam, independente do nível, contra todos na quadra pública.

Mas você já sabe, tennis lover, se alguém estiver escolhendo jogos ou não demonstrando empenho em partidas desinteressantes, é direito dele tanto quanto é o seu dever respeitá-lo.

Afinal, ele não quer o lugar que é seu.

Ele quer o lugar que é dele.

C´mon!

imagem: minispyquipment, tennis.com.au

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Son of the beach

Vamos falar do Bellucci.

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Nada mais a dizer sobre isto.

Agora, conversemos sobre o que importa e, quem sabe, voltemos a mencionar o brasileiro.

Já pensou em se tornar um son of the beach, tennis lover?!
Isto mesmo, um filho das areias praianas, tenista da beira-mar ou o mais parecido com isto que uma quadra possa ser.




A modalidade vem crescendo e se tornando alternativa de diversão, atividade física e competição para muitas pessoas interessadas em iniciar um esporte ou migrar de modalidade. Aqui em Porto Alegre há um grupo bastante dedicado ao beach tennis, aberto a novos praticantes.






Para dar umas raquetadas e afundar o pé na areia, basta chegar no espaço esportivo conhecido como a quadra do Jader Oliveira, na rua Gaspar Martins nº 203. Até com chuva se joga, já que a quadra é coberta. Os jogadores se reúnem nas terças e quintas, das 18h30 até às 22h.

Para entrar na dança é só pagar R$ 15,00.

Mas se você não pode ir neste horário ou é muquirana mesmo, pode jogar de graça.

As sábados, a partir das 15h, uma arena é montada no Parque Marinha do Brasil e qualquer um pode chegar e jogar. Até raquetes ficam à disposição do público.


Que colher, hein, tennis lover...




Quem sabe o Bellucci não dá uma passada por lá, muda de modalidade e começa a vencer?!

 C´mon!


fotos: Aurélio Cadore, Jader Oliveira, tenis-ef, ricardodemelo