O Gabriel é o melhor tenista da nossa turma.
Ganhar dele não é fácil.
Mas, outro dia, o Evaldo e eu, socamos um 6/0 nele e no Paulinho.
Inconformado com o pneu, o Gabriel apostou uma Coca-Cola conosco num próximo set.
Vencemos novamente (7/5) e bebemos refri geladinho na conta dele.
Só que o Gabriel é competitivo, tennis lover.
Quando se joga, não se faz isto para perder.
Nem no par ou ímpar.
Então, o Gabriel, dias depois de pagar a Coca, apostou de novo, tendo o Joás como parceiro, contra o Evaldo e eu.
Bom, perdemos e ontem pagamos o refri para os dois. (foto)
Hein, o quê?
Ganhar do Gabriel não é fácil.
Até minha mulher falou
"- O Gabriel? Ele treina no clube e joga campeonato e perdeu de zero pra vocês?!!"
Esquerda para direita: Gabriel, Evaldo, Charles, Joás
Fez rir.
O Gabriel dizer que perdeu, ainda mais de 0, também não é mole...
"Hein, o quê? Eu não!"
É o que ele diz, brincando, é claro, quando se toca no assunto.
Mas, no fundo, pneu deixa marcas, tennis lover.
C´mon!
foto: Cezar Zucchi, tesacom
Tênis de rua é esporte. É conceito. A praça é o clube, o teatro. A quadra pública, o palco para os atores da raquete. Gente que ama o tênis e sua capacidade de aproximar pessoas, fazer amigos. Nesta congregação democrática cada um tem seu papel. Jogam o velho e o novo, atuam o iniciante e o avançado. Pois se o lugar é de todos, é seu, é meu, é nosso.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Presta atenção para não fazer feio
Vai assumir?!
Não é a sua sexualidade, tennis lover...
Isto a gente não quer saber.
Estamos perguntando se você vai assumir o risco de apontar uma bola duvidosa e admitir para o adversário que viu, mas que a marca não pode provar sua versão.
Isto mesmo, voltamos a falar deste assunto, seu chato.
Presta atenção para não fazer feio depois.
Quando o saibro não é lá essas coisas, você pode marcar uma bola que viu fora.
No entanto, se ela for contestada, como provar?
Esse é o dilema: ou sua marcação é aceita e está definido ou é necessário jogar o ponto de volta, por mais que doa ter a certeza do que viu - e isto não quer dizer que seja o certo, é sua versão, seu ponto de vista - e ter que beneficiar o reclamante com a dúvida que dá a ele o direito de jogar o ponto novamente, já que há uma marca que não prova categoricamente a bola apontada fora ou dentro.
Na várzea do tênis é assim.
O piso problemático problematiza o jogo.
Se até o melhor saibro do mundo gera desconfiança...
Em Roland Garros, Sergiy Stakohovsky apelou para uma foto para tentar pressionar a decisão sobre uma marcação duvidosa.
Imagina na quadrinha, onde tem mais pedra do que pó.
Quem viu o quê
Quando há competição, há emoções em quadra.
O desejo de vencer fala muito alto.
Então, não é um plano ardiloso que o adversário conteste marcações que podem ser contestadas.
É parte do jogo. Se há uma maneira de equilibrar prejuízos e se manter na disputa, eticamente é válido.
Na partida, há decisões que são comuns, mesmo que sejam controversas:
- marcar a bola fora, apontar a marca com convicção, mesmo que ela não tenha nitidez. Isto dá segurança ao adversário que, se não aceitar, irá discutir e dizer o porquê da atitude dele;
- apontar a bola fora e assumir que a marca está lá, pode ser vista, não é nítida, mas que você viu mesmo fora.
Neste caso, essa honestidade, digamos assim, pode imediatamente custar a oportunidade que o adversário precisa para usá-la a favor dele e contra você.
E aí, vai assumir?
Lembre: outro dia, do outro lado, pode estar você contestando uma marcação.
Como você vai fazer isto?
C´mon!!
foto: dalymail
Não é a sua sexualidade, tennis lover...
Isto a gente não quer saber.
Estamos perguntando se você vai assumir o risco de apontar uma bola duvidosa e admitir para o adversário que viu, mas que a marca não pode provar sua versão.
Isto mesmo, voltamos a falar deste assunto, seu chato.
Presta atenção para não fazer feio depois.
Quando o saibro não é lá essas coisas, você pode marcar uma bola que viu fora.
No entanto, se ela for contestada, como provar?
Esse é o dilema: ou sua marcação é aceita e está definido ou é necessário jogar o ponto de volta, por mais que doa ter a certeza do que viu - e isto não quer dizer que seja o certo, é sua versão, seu ponto de vista - e ter que beneficiar o reclamante com a dúvida que dá a ele o direito de jogar o ponto novamente, já que há uma marca que não prova categoricamente a bola apontada fora ou dentro.
Na várzea do tênis é assim.
O piso problemático problematiza o jogo.
Se até o melhor saibro do mundo gera desconfiança...
Em Roland Garros, Sergiy Stakohovsky apelou para uma foto para tentar pressionar a decisão sobre uma marcação duvidosa.
Imagina na quadrinha, onde tem mais pedra do que pó.
Quem viu o quê
Quando há competição, há emoções em quadra.
O desejo de vencer fala muito alto.
Então, não é um plano ardiloso que o adversário conteste marcações que podem ser contestadas.
É parte do jogo. Se há uma maneira de equilibrar prejuízos e se manter na disputa, eticamente é válido.
Na partida, há decisões que são comuns, mesmo que sejam controversas:
- marcar a bola fora, apontar a marca com convicção, mesmo que ela não tenha nitidez. Isto dá segurança ao adversário que, se não aceitar, irá discutir e dizer o porquê da atitude dele;
- apontar a bola fora e assumir que a marca está lá, pode ser vista, não é nítida, mas que você viu mesmo fora.
Neste caso, essa honestidade, digamos assim, pode imediatamente custar a oportunidade que o adversário precisa para usá-la a favor dele e contra você.
E aí, vai assumir?
Lembre: outro dia, do outro lado, pode estar você contestando uma marcação.
Como você vai fazer isto?
C´mon!!
foto: dalymail
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