Tem muitos entendidos por aí.
De tênis.
De política.
De idiomas.
Outro dia, em uma rádio de notícias de Porto Alegre, um jornalista conhecido no meio profissional pelo egocentrismo e pela vaidade, comentava as eleições na França e repetia o nome do presidente eleito, François Hollande, falando "olandê."
Já que também sou um pedante entendido, pensei: 'ninguém vai corrigir esse cara!'
Então, Deus mandou um raio.
Fulminado
Ao chamar o comentarista internacional, esse jornalista que pronunciava errado o nome do socialista eleito, recebeu, de entrada, uma chapuletada.

O comentarista largou dizendo que vinha ouvindo o programa e pensado onde o jornalista havia adquirido aquela 'sofisticação' na Língua Francesa. Foi irônico e imperdoável, pois, como sabia o Francês e escutava os próprios franceses, estava certo de que Hollande se dizia 'olânde', não 'olandê'.
O constrangimento gerado foi uma deliciosa satisfação.
Garrô?
Você, que é entendido, tennis lover, sabe muito bem que não se fala 'garrô' quando se refere a Roland Garros.

O dono do nome nasceu em 6 de outubro de 1888 na cidade de Saint Denis, França. Foi aviador, amigo de Santos Dumont, apaixonado por ciclismo e tênis. Entrou para a História por usar pela primeira vez uma metralhadora em uma aeronave monoplano, durante a Primeira Guerra Mundial.

Por se tratar de nome próprio, a regra gramatical que manda não pronunciar o "s" se ele não estiver antes de vogal, é desprezada.
É 'garrôs' mesmo, com o "s".
Ah, a dúvida...
Alguém pode estar pensando:
"não pode ser!" "como assim?" "quem disse?!"
Se você não acredita em mim, tennis lover, também não vai acreditar em outros que afirmam o mesmo sob o mesmo argumento.
Então faça assim, ouça os próprio franceses.
Eles dizem Roland Garros, com o "s", tá, bobinho?!
No site do torneio a rádio Roland Garros transmite em Inglês e Francês.

Todos agradecem.
Échec et mat.
Allez!
fonte: professorenlinea
fotos: professorenlinea
abril
eunoquebec
Roland Garros
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