Sabe quando você sai da quadra suado, cansado, tennis lover, sedento?
O desejo é ter água fresca à mão.
Atendendo à necessidade dos jogadores com sede, um bebedouro foi instalado entre as quadras do Parque Germânia, em Porto Alegre. Antes era preciso caminhar até o playground ou aos banheiros para tomar um gole ou lavar o rosto e nem sempre havia água disponível. O bebedouro era uma reivindicação antiga dos frequentadores aos responsáveis, público e privado, do parque.
Sede de tênis
Se por um lado é elogiável a construção do bebedouro, que mata a sede de água, por outro, é preocupante a situação do piso das quadras.
Matar a sede de tênis não está tão fácil assim no parque.
Uma das duas quadras está em condições que impedem jogos mais disputados. O piso, reinaugurado em 22 de dezembro do ano passado, já se encontra destruído. O tênis mais competitivo, que havia sido prejudicado pela espécie de superfície, que deixou a quadra muito rápida, agora
sofre com os buracos e rachaduras espalhados por toda a área de jogo. A deterioração foi rápida. Logo a outra quadra vai estar em estado semelhante pelos sinais que apresenta.
Explica-explica
arquivo Tênis de Rua
Os argumentos dos responsáveis pela reforma, criticada por muitos jogadores de maior nível que usam as quadras, é de que não havia orçamento para manter o piso original. Optaram pelo material mais barato e entregaram a execução aos funcionários do parque, os mesmos que cuidam da jardinagem.
Economizaram.
Com isso, disseram, manter a quadra fica mais fácil, já que é só usar o mesmo material ou um compatível, de custo baixo, em caso de necessidade de remendos.
E é bem isso, remendos.
É uma lógica frágil.
A quadra não durou 6 meses.
Se a cada 6 meses ou menos for preciso investir dinheiro no equipamento, em pouco tempo ele terá consumido mais do que se o investimento e o capricho tivesse sido um pouco maior e um piso durável tivesse sido feito.
Com a palavra, novamente, os responsáveis.
fotos: Tênis de Rua
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