domingo, 8 de julho de 2012

Qualquer um chorava




"Chorei, não procurei esconder
todos viram, fingiram
pena de mim, não precisava.
Ali onde eu chorei
qualquer um chorava.
Dar a volta por cima que eu dei
quero ver quem dava." 






É, tennis lover...

Se ontem tinha música para a Serena campeã, hoje tem também para Federer. O samba de Noite Ilustrada descreve bem o momento na carreira do suíço e o que ele passou desde que deixou o topo do ranking. O tênis exuberante, a vontade e a capacidade de vencer do campeão de Wimbledon 2012 chegaram a ser questionados.

Mas neste Grand Slam de Londres, Federer mostrou que ainda tem garrafa velha para vender.

Ao derrotar hoje Andy Murray por 4/6, 7/5, 6/3, 6/4 Roger Federer se igualou a Sampras em número de conquistas em Wimbledon, com sete títulos, somando 17 taças de Grand Slam e de quebra retornou ao primeiro posto do ranking do tênis.

Histórico.

Chorei, não procurei esconder

Federer chorou, agora de alegria, diferente do Australian Open de 2009, ao confirmar o match point.

Mas para chegar lá, não foi tão fácil. Murray se mostrou muito sólido jogando na base. Alongou os pontos, sacou bem e pressionou o suíço em vários momentos. Ganhou o primeiro set com autoridade. Perdeu o segundo sendo quebrado, porém retornou no set seguinte sem mostrar ter sentido o golpe. Mas Federer foi melhor e conseguiu uma quebra importante no meio do set e se manteve na dianteira. No quarto set, Murray permaneceu firme e agredindo. Sem relaxar, Federer teve que sacar bem e elevar o backhand para ter o jogo com algum controle até a vitória.



O legal foi Murray ter mostrado uma atitude melhor, mais concentrado e tentando dominar os pontos. Se o britânico crescer na cabeça, seu tênis excelente virá para a quadra e ele ganhará títulos maiores.

Ele já esteve nesta situação de disputar um título desta grandeza. Desta vez, pareceu mais maduro.

No fim da partida, também em pranto incontrolável, Murray começou dizendo que "está chegando perto." Está sim. Está perto de conquistar um Grand Slam. Isso não quer dizer que vá, mas que tem condições. Murray está mais perto do coração do torcedor também. Hoje ele mostrou a emoção ao mundo e foi correspondido.
 



Foi bonito e digno de quem batalha.
E só quem batalha sabe quanto uma vitória destas vale.
C´mon, Murray!

C´mon, Rogeeeeeeeeeeeer! 


Os tenistas de rua que votaram 'sim' na enquete deste site perguntando se Federer voltaria a ser o número 1 do mundo entendem do que fazem. Souberam perceber que o suíço ainda não perdeu a precisão.

A votação ficaria aberta até o ATP Finals.
Não precisa mais.
Fica o resultado: 87% sim, voltaria a ser número 1. Não, 13%.

Então, canta Federer.






"Levanta, sacode a poeira
e dá a volta por cima." 









Fontes: Huff Post
Terra
Tênis Brasil
fotos: terra, msn, bbc, metro, 
thesun, lifeinsports, museudatv



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