domingo, 29 de janeiro de 2012

Aplaudiu como um idiota


 Carlos Moya 

Pense q pasaria mucho tiempo para ver a alguien con la mentalidad ganadora de nadal...pues no,djokovic la tiene



E foi com ela que o sérvio venceu o seu terceiro Australian Open.

Depois do jogo, Paulo Cleto considerou o brilhantismo do desempenho de Djokovic e Nadal. Segundo ele, o tênis visto hoje chegou a um nível diferente, onde a força mental e física acabaram conduzindo o jogo para além da técnica.

E foi mesmo.

Especialmente para o espanhol. Com o tênis um pouco abaixo do sérvio, Nadal precisou superar seus limites e vontade para levar a final até onde ela foi: 5h53min. Por alguns momentos, não havia favoritos.

O melhor







Venceu o melhor jogador do momento no planeta.







Mas Rafael Nadal também levou um prêmio imaterial: o da garra.

Ele deu uma lição eterna em quem viu o jogo. A da persistência, da coragem, do coração. Só na raquete, Novak está mais afiado. Rafa teve que tirar da alma a força extra para não ser derrotado antes do que ele mesmo queria e, ainda quem sabe, ser o campeão, o que acabou não ocorrendo.



Durante o jogo, lembrei do documentário Quando éramos Reis, o relato da luta entre Muhammad Ali e George Foreman no Zaire, em 1974, quando o velho Ali derrota o jovem e forte adversário usando razão e emoção antes dos punhos.

Inesquecível.

Outras palavras

A síntese do jogo, a mais longa final de Grand Slam, você vai ler nos sites, ver nos noticiários esportivos. Vai conhecer a opinião de cronistas, umas consistentes, outras, nem tanto.

No entanto, se você não viu a partida, não sentiu o instante.
Não jogou junto.

Quem gosta de tênis, independente da preferência por jogador, hoje levantou do sofá e aplaudiu como um idiota a televisão.

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