sábado, 10 de dezembro de 2011

Contra o relógio

Viajar no tempo é possível.

Sem máquinas ou engenhos prodigioso da Física. 

Basta manter acesa a memória e na frequência aos lugares do passado, tornar presente o já vivido. 

Vai e vem

Hoje fomos visitar o Parque Esportivo Eduardo Gomes, em Canoas. (mapa

Há 1 ano não passávamos por lá. Apesar de morar em Porto Alegre, foi no Eduardo Gomes onde começamos a jogar tênis, em janeiro de 2004. Na época, quando namorava minha esposa, natural da cidade, íamos ao parque para caminhar. Distante 20 minutos do centro da capital, de automóvel, o local, no bairro Fátima, é uma grande área cercada, com segurança. Há estacionamento, banheiros, comércio de alimentos e equipamentos para recreação e prática de diferentes modalidades esportivas. 

Para o tênis, são oferecidas duas quadras duras. Públicas, gratuitas. O piso de asfalto deixa o jogo bastante acelerado em relação a outras superfícies mais porosas ou ao saibro. Apesar das duas canchas estarem abertas, apenas a 1 apresenta condições de jogo. A pintura recebeu algum reparo e a rede está boa. 



A 2 tem em condições apenas a rede. O piso está uma calamidade, com a tinta soltando, pontas de pedregulhos e cheio de areia. 


Jogar nela é um perigo. Se você for se arriscar, tennis lover, peça antes proteção celestial no belo oratório de Fátima, ao lado da quadra. 


Os que são

Amigos não eram. 
Amigos são. 

Nesta manhã, dois deles estavam nas quadras em Canoas.

Celebridades do free court





O Cid Moreira adora tênis. 







Mas este, ao lado, não é o Cid. 



É o Marco Antonio Queiroz, ou somente Queiroz. No tênis há 25 anos. Esteve lá para espancar a bola e dar uma suada no forte calor deste sábado de sol na região. 






Outra celebridade da pracinha que lá estava era o amigo Aurélio Carlos Cadore.

Joga há 16 anos. Já venceu vários torneios. Usa uma raquete Head Prestige.

É um tipo de jogador perigoso. Muito regular e essencialmente contra-atacador. Defende quantos ataques for preciso e possível e na primeira bola que consegue, passa a dominar o ponto. 

Hoje, matando a saudade dos amigos e do passado, perdi, como de costume, para o Aurélio. Fiz winners, acelerei de vez em quando, tivemos várias igualdades em games, mas daquele jeito consistente, o Magrão me fez correr demais, acabou com minha resistência e guardou mais uma na conta em 6/1. O consolo é que, de todos os outros da turma, o único que não venci em simples é o Aurélio e todos os outros também perdem para ele. 

Mas o que vale mesmo é o reencontro. 

Com o Queiroz, o Aurélio e os ilustres da raquete que não estavam nesta ocasião, como o João, o Ivan, o Gilvan, o Paulo, o Jorge, o Gilmar o Luiz e outros. O importante é saber que estão todos na memória, existindo contra o relógio, no lugar reservado aos amigos. 

This is tennis, my friend TL. 

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