Cristina Kirchner foi até a ONU.
Gastou passagem, diárias, pagas com o dinheiro público argentino. Gastou o latim, como se diz, para tentar convencer e, porque não, comover o Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas.
A presidente argentina foi a Nova Iorque declarar que o país deseja que o órgão internacional contribua efetivamente para resolver a questão das Malvinas, entre a Argentina e a Inglaterra, que controla o território no Atlântico Sul.
Cristina Kirchner foi até o fundo.
Gastou neurônios para demonstrar que o colonialismo britânico é anacrônico e que a Argentina tem direito sobre a ilha em águas sul-americanas. Se mostrou pacífica ao dizer que não quer mais hostilidades, principalmente as militares, e espera que o governo inglês negocie uma definição para o impasse.
Cristina enfrentou ONU e Grã-Bretanha, dois gigantes globais.
Cada um, um Golias.
Tinha que aparecer o David
Desde sexta-feira, quando Cristina Kirchner foi à ONU, não se falava em outra coisa no país. Os 30 anos da Guerra das Malvinas, a coragem da presidente. Os ingleses até podem ter pensado melhor na proposta e nos argumentos da presidente hermana, já que das 16 colônias atuais, 10 são britânicas.
Vai que os súditos estivessem mais simpáticos com os argentinos...
Mas aí, chegou o David.
Em menos de 48 horas depois do discurso de Cristina no ONU, em Londres, no torneio de Queen´s, Nalbandian deu aquela bica sem justificativa num cidadão inglês.
Londres, Queen´s... Queen´s... o torneio da rainha...
agressão a um cidadão inglês...
selvagem, irracional...
bronco, sul-americano!
Argentino muthafucker!!!!!!
No dialogue!!!
Tinha que aparecer o David, um anão da paciência, para dar a pedrada errada, bem diferente do xará da Bíblia, e afundar a jangada cholita com presidente e tudo.
fontes: Outro lado da Notícia (Cubadebate)
Olé
fotos: jornaldenegocios
ig, oglobo, jogadorpensante
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