domingo, 24 de junho de 2012

Com pedigree ou pangaré

Roger Federer caminha para uma disputa importante na carreira.

Pode chegar ao sétimo título em Wimbledon, a catedral universal do tênis. Sim, tennis lover, mesmo que você goste de outros torneios ou pisos, Winbledon é essencial por ser o epicentro do esporte formatado pelos ingleses como é hoje. É a competição mais tradicional e conservadora, cravada na história pelo tempo e pelo hábito.

Federer é um dos favoritos na grama hoje, como sempre. Vai atrás do título do Grand Slam e depois dos ouro olímpico em simples em Londres, nas mesmas quadras do All England Club.

O próprio suíço sabe de suas chances e o que elas representam para apostadores, fãs e para ele mesmo. O atual número 3 do ranking considera que seu prestígio como competidor, dentro e fora das canchas está relacionado com o fato de permanecer jogando em alto nível por longo período.

Não basta ser o bom, é necessário sê-lo por bom tempo para alcançar esta espécie de diferença com a qual ele conta e cita exemplos como Woods, Schumacher e Rossi para demontrar do que se trata.

Em entrevista à Reuters, na Inglaterra, Federer falou sobre isso e muito mais.

Lei cósmica

O que ocorre com Federer neste sentido de permanecer sendo competitivo e bom tenista, acontece lá na pracinha também, tennis lover.

E de um jeito ainda mais cruel.







Você sabe muito bem que no tênis amador, os registros quase não existem. Poucos ficam sabendo de quem você venceu, se jogou como um iluminado, se aquela medalinha que você mostrou foi conquistada contra um tenista com pedigree ou um pangaré da raquete.

É a cada dia, em cada partida, em cada ponto, que você tem que mostrar que sabe das coisas.

São aquelas passadas de esquerda, aquelas potentes cruzadas de direita, a habilidade no punho e o conjunto da obra em quadra aos olhos dos outros que consolidam a consistência e geram respeito e admiração.

fonte: Estadão
fotos: ig
tennisblog

Nenhum comentário:

Postar um comentário