Scottish tuesday.
A Grã-Bretanha acordou hoje sentindo emoções mistas.
Por um lado, feliz por ter um britânico campeão do US Open após 76 anos.
Andy Murray é mais britânico do que a família Windsor.
O vencedor do Grand Slam dos Estados Unidos, aos 25 anos, mostra que cresceu como tenista e é capaz de controlar o ânimo para ter seu melhor jogo. Sob a intensa pressão de estar novamente em uma final de slam, de nunca ter vencido uma, de ter permitido o empate de Djokovic após estar com 2 sets a 0, Murray conseguiu manter a cabeça sobre os ombros e garantir o título por 3 sets a 2 (7/6, 7/5, 2/6, 3/6, 6/2) depois de 4h54 de jogo.
Uma batalha "slamica", tennis lover!
O tênis, valorizado na ilha bretã, é motivo de festa.
Macho de saia
Em Dunblane, cidade onde Murray nasceu, no país dele, a Escócia, esta terça-feira tem um sabor ainda mais agradável para os patriotas.
Lá, Andy não é tão britânico assim.
Lá, ele é escocês.
Faz parte do povo que em 11 de Setembro de 1297 derrotou o exército inglês na heroica Batalha de Stirling Bridge.
Dois mil e 300 homens de saia liderados por William Wallace contra 11 mil soldados ingleses.
Também foi uma batalha "slamica", TL.
Os escoceses provaram merecer aquilo que perseguiam, a liberdade.
Hoje, em Edimburgo, Murray está livre das cobranças, é escocês e campeão do US Open.
Em Londres, é britânico.
Freedom
O grito de Wallace na ficção ecoa pelo tempo.
A Escócia integra o Reino Unido, mas até 2014 deve ser realizado um plebiscito que vai apontar se o país vai seguir anexado à Inglaterra ou será politicamente independente.
Quero só ver, tennis lover!
Se a Escócia alcançar a independência, o título do Murray será o quê?
Escocês ou britânico?
C´mon!
fontes: pit935
destinoescocia, Terra, Sportv, BBC
fotos: reviews.in.88db.com, free-extras, BBC,, zoklet.net, educationscotland.gov
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